Sic transit gloria mundi

"Assim passa a glória do mundo”

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Isso vai virar rotina se o PLC 122 passar.

Carrie Prejean concorreu neste domingo, 19, ao título de Miss EUA e ficou em segundo lugar. No momento final, Carrie cometeu uma heresia: questionada por um jurado sobre o casamento gay, ela se disse contrária. Em suas palavras: "Eu acredito que um casamento deveria acontecer entre um homem e uma mulher. Isso não é nenhuma ofensa às outras pessoas, mas é como eu fui criada."
O jurado era o tal Perez Hilton, um gay americano autor de um blog de fofoca. O rapaz (moça?) ficou hor-ro-ri-za-do com a resposta da miss, que, segundo ele (ela?), "alienou milhões de americanos gays e lésbicas, suas famílias e seus apoiadores".
Pois é. A miss não deveria ter dito o que pensa. Pega mal. Bacana seria renunciar à consciência e reverberar a causa do dia. Por ser desobediente e dar aquela opinião tão terrível, tão prejudicial à raça humana, a miss perdeu o ouro.
Veja que o pecado da miss foi defender o casamento entre homem e mulher, por uma questão de criação. Ela não pediu a prisão dos gays, não pediu a internação dos gays, não pediu para os gays serem expulsos dos Estados Unidos. Ela apenas frustrou as expectativas de uma militância que não aceita menos do que a submissão total.
Esse tipo de coisa vai virar rotina no Brasil se o PLC 122 passar. Expressar oposição – qualquer oposição - à agenda gay, como fez essa miss americana, poderá virar crime de opinião, e dos mais terríveis. O sujeito que magoar as suscetibilidades da militância gay tupiniquim poderá ser mandado democraticamente para a cadeia.
Fique atento. Os totalitários estão trabalhando para conseguir o que querem.

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