Idéias ridículas
Brasil propõe que seja criado ranking da desigualdade étnica
Na Folha:Uma das principais propostas do Brasil na conferência de Genebra é a criação de indicadores internacionais que permitam acompanhar a evolução de cada país na aplicação de políticas contra a discriminação.A ideia poderia resultar numa espécie de ranking do racismo, disse o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos. "Seria bom ter um ranking, uma disputa de quem promove igualdade racial no mundo e mais combate o racismo", afirmou o ministro, que chefia a delegação brasileira.Ele garante que o Brasil ficaria bem posicionado se o ranking já existisse hoje, pois desde 2001 vem tentando implementar as diretrizes da conferência de Durban e possui indicadores para comprovar a evolução no combate ao racismo."Pesquisas mostram a mobilidade da população negra para condições que historicamente não tinha, como acesso à universidade e ao mercado de trabalho", disse, embora não veja "melhora significativa" no perfil da sociedade brasileira.Santos criticou "determinados segmentos da sociedade", que são contrários a ações afirmativas, como a política de cotas no acesso à universidade. No ano passado, um grupo de intelectuais, sindicalistas e empresários enviou ao Supremo manifesto contra essas cotas."A preocupação é de que o Brasil poderia ter conflitos raciais a partir dessa política, mas isso não é verdade. O que gerou conflito racial nos EUA e na África do Sul, que são os principais exemplos, foram políticas de segregação", rebateu.Questionado se o Brasil estaria pronto para eleger um presidente negro, Santos preferiu não dar uma resposta direta, afirmando que essa não é uma prioridade. Mas reconheceu que ele próprio é uma exceção
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