Sic transit gloria mundi

"Assim passa a glória do mundo”

sexta-feira, 30 de abril de 2010

BMW R 1200 RT: Turismo em duas rodas


Posted by admin as BMW

Se você olhar para essa BMW R 1200 RT e não sentir uma vontade incontrolável de pegar a estrada, lamento informar, mas há algo de errado com você. Afinal, a grã-turismo alemã é a perfeita tradução do turismo sobre duas rodas. Ainda mais nesse novo modelo 2010, que recebeu diversas melhorias, entre elas a versão atualizada do motor boxer de dois cilindros opostos e 1.170 cm³, que oferece mais torque desde baixos regimes. Além, é claro, de alguns itens que transformam um simples passeio de moto em uma viagem pra lá de prazerosa.
A R 1200 RT 2010 foi cedida para teste em plena segunda-feira, um dia ingrato para pegar a estrada. Mas encontrei no feriado de 21 de abril, bem no meio da semana, a desculpa perfeita para viajar e aproveitar tudo que essa luxuosa touring tem para oferecer.
Afinal, não é qualquer motocicleta que oferece parabrisa ajustável eletronicamente, posição de pilotagem confortável para rodar centenas de quilômetros, tanque com capacidade para 25 litros e, agora, um sistema de som que permite acoplar um tocador de MP3, um Ipod ou até mesmo um pen-drive para escolher a trilha sonora perfeita para um tour de moto.

Rock’n’roll em alto e bom som

Com uma seleção de músicas que iam de Red Hot Chilli Peppers a Yes, passando por Rolling Stones e Franz Ferdinand, devidamente gravada no pen-drive, saí cedo para aproveitar o ensolarado Dia de Tiradentes. Bastou seguir a dica da BMW: gravar os arquivos em pastas com o nome BMW1, BMW2, e assim por diante. A moto alemã também se rendeu às músicas digitais e não oferece mais CD Player.
Mas, como tudo na vida, a R 1200 RT tem também seu lado ruim. Pois circular com os 259 kg (em ordem de marcha) distribuídos em mais de dois metros de comprimento e 90,5 cm de largura (com as duas bolsas laterais) pelo trânsito da capital paulista não é uma tarefa das mais agradáveis, tenho de confessar. Sorte que uma das qualidades do motor boxer é oferecer bastante torque desde as baixas rotações.
A nova versão do motor de dois cilindros opostos com 1.170 cm³ ganhou um duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), novas borboletas de aceleração, e novas válvulas, tudo para garantir um torque máximo maior: 12,25 kgf.m a 6.000 rpm (no modelo anterior eram 11,74 kgf.m na mesma rotação). Número suficiente para levar a RT de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos. As melhorias garantiram também uma curva de torque mais plana.

A RT parece até uma moto automática. Mesmo em terceira marcha, em 1500 rotações, basta girar o acelerador para o motor oferecer vigor sem a tradicional “batida de pino”. Graças ao comando eletrônico que gerencia o motor e evita o desconforto. Dessa forma fica até fácil pilotar essa grande motocicleta em baixas velocidades, difícil é circular entre os carros com quase um metro de largura!
Outro ponto positivo é que os retrovisores dessa BMW realmente funcionam. Acoplados à enorme carenagem frontal oferecem excelente visão traseira – arrisco dizer que um dos mais eficazes espelhos retrovisores instalados em uma moto.
A potência máxima foi mantida: os mesmos 110 cv só que agora a 7.750 rpm. E o motor agora pode atingir mais 500 rotações, chegando a 8.500 giros. Não que estas informações não sejam importantes. Mas é que desempenho não é a proposta da RT.

Nem dá vontade de acelerar

Enquanto percorria o novo trecho sul do Rodoanel paulista, regulei o piloto automático para 100 km/h, limite de velocidade da rodovia; ajustei o parabrisa em uma altura adequada; e curtia a trilha sonora, enquanto usava o novo e prático seletor que aumenta o volume e muda de faixa no punho esquerdo.
O conforto era tanto que não tinha nem vontade de acelerar mais. Essa é a proposta da R 1200 RT, viajar com prazer, sem pressa e confortavelmente. Até mesmo porque acima de 140 km/h ficava difícil ouvir a música.
Rodeado pela bela paisagem, me distraía com as informações do computador de bordo: autonomia, consumo médio, velocidade média, pressão dos pneus… Aproveitei para testar as mudanças do novo ajuste eletrônico de suspensão (ESA II), com o qual pode escolher os modos Comfort, Normal e Sport, além de piloto, piloto e garupa e com bagagem.
Na cidade, com mais buracos, o modo “Comfort”, mais macio se mostrou mais adequado. O “Normal” foi ideal para a tocada tranqüila nos cerca de 80 km entre a Rodovia dos Bandeirantes, na região Oeste de São Paulo, e a Via Anchieta, já no trecho Sul. O modo “Sport” me pareceu rígido demais, transferindo ao piloto toda e qualquer imperfeição do piso.

Que pena!

Depois de mais de quase 300 km rodando sem destino certo, apenas curtindo os mimos dessa grã-turismo era hora de voltar para casa. Uma pena! Porque a distância foi pouca para as qualidades da R 1200 RT. De acordo com o computador de bordo, o consumo médio foi de 18,5 km/l, que resulta, teoricamente, em uma autonomia de mais de 460 km.
Com algum esforço para manobrar a enorme moto alemã do alto de meu 1,71 m, guardei ela na garagem. Uma tarefa delicada, já que seu banco original fica a 84 cm do solo (pode ser ajustado em 82 cm também). Uma pena que a viagem, pois fiquei com gosto de “quero mais”. Fiquei melancólico ao lembrar que o feriado estava se acabando e iria levar com ele também a nova R 1200 RT 2010.
Afinal, para ter uma dessas na garagem é preciso desembolsar R$ 89.900 (valor da versão Premium com todos os opcionais descritos). Descobri que há a opção de um banco mais baixo a 78 cm do chão. Foi então que percebi que minha estatura mediana, definitivamente, não era um grande problema.

Ficha técnica:

Motor: Dois cilindros opostos (boxer), 4 válvulas por cilindro, DOHC e refrigeração mista

Capacidade cúbica: 1.170 cm³

Potência máxima: 110 cv a 7.750 rpm

Torque máximo: 12,25 kgf.m a 6.000 rpm

Câmbio: Seis marchas

Transmissão final: eixo-cardã

Alimentação: Injeção eletrônica

Partida: Elétrica

Quadro: Multitubular em aço

Suspensão dianteira: BMW Telelever com 120 mm de curso

Suspensão traseira: BMW Paralever com 135 mm de curso

Freio dianteiro: Disco duplo de 320 mm de diâmetro com ABS Integral

Freio traseiro: Disco simples de 265 mm de diâmetro com ABS Integral

Pneus: 120/70-17 (diant.)/ 180/55-17 (tras.)

Comprimento: 2.230 mm

Largura: 905 mm

Altura: não disponível

Distância entre-eixos: não disponível

Distância do solo: não disponível

Altura do assento: 820/840 mm

Peso em ordem de marcha: 259 kg (sem as malas laterais)

Peso a seco: 229 kg

Tanque de combustível: 25 litros

Cores: Prata, Cinza, Preto, Cinza/Prata/Granito

Preço sugerido: R$ 89.900,00 (Premium)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Para além de Hobbes
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 26 de abril de 2010


Ante a condenação judicial do homeschooling, devo lembrar ao demeritíssimo que mesmo no Leviatã, a tirania absoluta inventada por Thomas Hobbes, os súditos conservavam “o direito de comprar, vender ou relacionar-se de outra forma; de escolher seu próprio domicílio, sua própria dieta, sua profissão, e de educar seus filhos conforme bem lhes pareça”.


O signatário daquela obscenidade não se conforma com tão liberais concessões à autonomia dos súditos: para ele, o Estado tem o direito de impor a todas as crianças a forma e o conteúdo da educação, passando por cima da autoridade dos pais mesmo quando estes tenham comprovado, como Cleber e Bernadeth Nunes comprovaram, sua capacidade de educá-las melhor do que o Estado jamais poderia fazê-lo.

Alegando “abandono intelectual”, o Estado exigiu, para prová-lo, que os filhos do casal, David e Jonatas, se submetessem a provas escolares -- até aí, tudo bem --, mas manejou as provas de modo a torná-las bem mas difíceis do que aquelas a que são submetidos, nas escolas oficiais, os alunos da mesma idade dos dois meninos. Não eram provas, eram uma armadilha. Só com essa manobra, a autoridade já provou sua condição de litigante de má-fé e deveria ter recebido a punição judicial correspondente. Em vez disso, David e Jonatas submeteram-se humildemente ao jogo sujo. Não só passaram, mas revelaram possuir, com 13 e 14 anos, os conhecimentos requeridos para ser aprovados em qualquer vestibular de Faculdade de Direito do país. Provado, portanto, que não havia abandono intelectual nenhum, qual o passo seguinte da autoridade? Desprovida de seu argumento inicial, apelou ao Plano B e condenou o casal Nunes de qualquer modo. Qual foi esse plano? Alegar que, sem escola, os meninos, mesmo intelectualmente preparados, são deficientes em “socialização”. Mas, se o problema deles era socialização, para que testar-lhes a capacidade intelectual em primeiro lugar? E qual a prova de que lhes falta socialização? O juiz não forneceu nenhuma: sua palavra basta. O que ele forneceu, sim, foi a prova de que Cleber e Elizabeth Nunes já estavam condenados de antemão, per fas et per nefas, para a glória do Estado onipotente e exemplo de quantos pais sonhem em retirar seus filhos do bordel pedagógico oficial para dar-lhes uma educação que preste.
O processo montado contra o casal Nunes foi fraudulento na inspiração, no encaminhamento e nas conclusões. Nem a justiça, nem a racionalidade, nem o interesse sincero na educação dos dois meninos passaram jamais pelas cabeças dos autores dessa farsa abjeta. Tudo o que elas quiseram foi impor a onipotência pedagógica do governo como um fato consumado, uma cláusula pétrea, um dogma indiscutível.


E por que o fizeram? Porque o governo necessita desesperadamente apossar-se das mentes das crianças, para usá-las como instrumentos na criação da sociedade futura, moldada nos cânones ditados pela ONU, pela Fundação Rockefeller, pela Fundação Ford, pela Fundação MacArthur e outras tantas organizações bilionárias firmemente decididas a implantar no mundo uma nova ordem socialista -- um socialismo diferente, onde o controle estatal da economia, falhada a experiência soviética da intervenção direta, se fará pela via indireta e sutil do controle da conduta, da modelagem das consciências, da engenharia social onipresente e onipotente.
Nem os tiranos da antigüidade, nem os monarcas absolutos da Idade Clássica, nem Thomas Hobbes, nem Maximilien Robespierre, nem talvez o próprio Karl Marx imaginaram jamais estender o poder do Estado aos meandros mais íntimos da alma infantil, para fazer dela a escrava dos planos de governantes insanos.


Mas, para o nosso governo, isso é indispensável. Que será da revolução continental se as nossas crianças não forem amestradas, desde a mais tenra idade, nas belezas sublimes das invasões de terras, no ódio aos velhos sentimentos religiosos, no culto dos estereótipos politicamente corretos e na prática devota da sodomia?
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domingo, 25 de abril de 2010

OS CULPADOS PELA POBREZA

Percival Puggina

Você sabe por que o Brasil não consegue solucionar o problema da miséria? Porque, de um lado, deixamos de agir sobre os fatores que lhe dão causa, e, de outro, nos empenhamos em constranger e coibir a geração de riqueza sem a qual não há como resolvê-la. As recentes mobilizações contra o agronegócio são apenas isso – as mais novas expressões de um fenômeno tão antigo e renitente quanto descabido. O pior de tudo é que minha experiência de seis décadas e pico me adverte: são mínimas as possibilidades de emergirmos dessa histórica tragédia que afronta toda consciência bem formada.


Creem os profetas de megafone, escrutinando os fatos com as lentes do marxismo, que os pobres no Brasil têm pai e mãe conhecidos: a natural perversidade dos ricos e a ganância essencial dos empresários. Em outras palavras, a pobreza nacional seria causada justamente por aqueles que criam riqueza e postos de trabalho em atividades desenvolvidas sob as regras do mercado.
Estranho, muito estranho. Eu sempre pensei que as causas da pobreza fossem essencialmente juspolíticas, determinadas por um modelo institucional todo errado (o 93º pior do planeta em 2009, segundo o WEF). Pelo jeito, enganava-me de novo quando incluía entre as causas da pobreza uma Educação que prepara semianalfabetos e nos coloca em 88º lugar no Índice de Desenvolvimento Educacional da Unesco. Sempre pensei que havia relação entre pobreza e atraso tecnológico e que nosso país não iria longe enquanto ocupasse o 68º lugar nesse ranking. Na minha santa ignorância, acreditava que a pobreza que vemos fosse causada, também, por décadas de desequilíbrio fiscal, gastos públicos descontrolados e tomados pela própria máquina, inflação e excessivo crescimento demográfico, notadamente na segunda metade do século passado. Cheguei a atribuir responsabilidades pela existência de tantos miseráveis à concentração de 40% do PIB nas perdulárias mãos do setor público (veja só as tolices que me ocorrem!). E acrescento aqui, se não entre parêntesis, ao menos à boca pequena, que via grandes culpas, também, nessas prestidigitações que colocam nosso país em 75º lugar no ranking da corrupção.
Contemplando, com a minha incorrigível cegueira, os miseráveis aglomerados humanos deslizantes nas encostas dos morros, imputava tais tragédias à negligência política. Não via como obrigatório o abandono sanitário e habitacional dos ambientes urbanos mais pobres. Aliás, ocupamos a 61ª posição no ranking mundial do acesso a saneamento básico. Pelo viés oposto, quando vou a Brasília, vejo, nos palácios ali construídos com dinheiro do orçamento da União, luxos e esplendores de desfile de escola de samba. O mais recente é o do TSE. São 115 mil metros quadrados de puro requinte, orçado em R$ 328 milhões (com essa grana se constroem 15 mil casas populares!). E só o escritório do comunista Oscar Niemayer abocanha R$ 5 milhões, graças ao monopólio de projetos que estabeleceu sobre a Capital Federal.


Mas os profetas megafone juram que estou errado. A culpa pela pobreza, garantem, tampouco é do patrimonialismo, do populismo, dos corporativismos, do desrespeito aos aposentados, do culto ao estatismo, dos múltiplos desestímulos ao emprego formal. Não é sequer de um país que, ocupando a 167ª posição no ranking da desigualdade, vai gastar, sob aplausos nacionais, algo entre R$ 50 bilhões e R$ 100 bilhões no somatório da Copa de 2014 com os Jogos de 2016. Existem pobres, asseguram-nos, por causa da economia de empresa e dos empreendedores.
* Percival Puggina (65) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezena de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo e de Cuba, a tragédia da utopia.
CAMPANHA DE DILMA CONVOCA OS JOVENS NA INTERNET EM NOME DESTE HERÓI. PAIS, PROTEJAM SEUS FILHOS!


Reinaldo azevedo

O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo. Então tá bom…
Che, evidentemente, é co-responsável pelos milhares de mortes da “revolução” cubana: 17 mil execuções e mais de 80 mil tentando fugir da ilha. Mas Há aqueles que ele matou pessoalmente, puxando mesmo o gatilho, e também os que foram executados sob a sua ordem direta.

Che, o herói da campanha petista, gostava de matar.



Na primeira foto, o capitão Garcia Olayón é fuzilado em Santa Clara, sob o comando de Che Guevara (ver lista abaixo). Depois, um dos comandados do Porco Fedorento, René Rodriguez Cruz, arremata a obra com tiro na cabeça da vítima. Reparem no ar de compenetrado progressismo do assassino
O Porco Fedorento sabia ainda ser um poeta da morte. A campanha de Dilma Rousseff está convidando os jovens brasileiros a participar dessa metafísica moral! Leiam:

“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”
É trecho do diário de Che!
Que estilo!
Que graça narrativa!
Que assassinato ético!
Que execução pudorosa!
Séculos de humanismo resumidos num único tiro!
Que sensibilidade!
Quanta graça para “acabar com um problema”!
Um verdadeiro herói!
E ainda roubava o morto!!!
Que precisão técnica tinha o quase-médico ao descrever a trajetória da bala que ele mesmo fizera perfurar o crânio do outro!
A vítima “arquejou um pouco”. O porco só conseguia tratar homens como porcos.
Abaixo, segue a lista das suas vítimas, com a data (mês, dia e ano) da execução. Ao longo de 10 meses à frente da Forteleza de la Cabaña (ver abaixo), Che mandou fuzilar 179 pessoas — média de quase 18 por mês. Era um sangue-dependente! Eis o herói que o PT vende para a juventude! Protejam seus filhos!

A LISTA DOS MORTOS COM ENVOLVIMENTO DIRETO DE GUEVERA

Executados pessoalmente por Che em Sierra Maestra entre 1957 e 1958:
1. Aristio - 10-57
2. Manuel Capitán - 1957
3. Juan Chang - 9-57
4. “Bisco” Echevarría Martínez - 8-57
5. Eutimio Guerra - 2-18-57
6. Dionisio Lebrigio - 9-57
7. Juan Lebrigio - 9-57
8. El ” Negro ” Napoles- 2-18-57
9. “Chicho ” Osorio - 1-17-57
10. Um professor não identificado (“El Maestro”) - 9-57
11-12. Dois irmãos considerados espiões -9-57
13-14 Dois camponeses não-identificados -4-57

Executados pessoalmente por Che ou sob suas ordens durante seu breve comando em Santa Clara (entre os dias 1º e 3 de Janeiro de 1959)
1. Ramón Alba - 1-3-59**
2. José Barroso- 1-59
3. Joaquín Casillas Lumpuy - 1-2-59**
4. Félix Cruz - 1-1-59
5. Alejandro García Olayón - 1-31-59**
6. Héctor Mirabal - 1-59
7. J. Mirabal- 1-59
8. Felix Montano - 1-59
9. Cornelio Rojas - 1-7-59**
10. Vilalla - 1-59
11. Domingo Alvarez Martínez 1-4-59**
12. Cano del Prieto -1-7-59**
13. José Fernández Martínez-1-2-59
14. José Grizel Segura-1-7-59** ( Manacas)
15. Arturo Pérez Pérez-1-24-59**
16. Ricardo Rodríguez Pérez-1-11-59**
17. Francisco Rosell -1-11-59
18. Ignacio Rosell Leyva -1-11-59
19. Antonio Ruíz Beltrán -1-11-59
20. Ramón Santos García-1-12-59
21. Pedro SocarrásS-1-12-59**
22. Manuel Valdés – 1-59
23. Tace José Veláquez -12-59**

**Che ordenou a pena de morte antes de deixar Santa Clara

Execuções documentadas na prisão Fortaleza de la Cabaña, sob o comando de Che, entre 3 de Janeiro e 26 de novembro de 1959

1. Vilau Abreu - 7-3-59
2. Humberto Aguiar - 1959
3. Garmán Aguirre - 1959
4. Pelayo Alayón - 2-59
5. José Luis Alfaro Sierra - 7-1-59
6. Pedro Alfaro - 7-25-59
7. Mriano Alonso - 7-1-59
8. José Alvaro - 3-1-59
9. Alvaro Anguieira Suárez – 1-4-59
10. Aniella - 1959
11. Mario Ares Polo- 1-2-59
12. José Ramón Bacallao - 12-23-59**
13. Severino Barrios - 12-9-59**
14. Eugenio Bécquer - 9-29-59
15. Francisco Bécquer - 7-2-59
16. Ramón Biscet– 7-5-59
17. Roberto Calzadilla - 1959
18. Eufemio Cano - 4-59
19. Juan Capote Fiallo - 5-1-59
20. Antonio Carralero - 2-4-59
21. Gertrudis Castellanos - 5-7-59
22. José Castaño Quevedo - 3-6-59.
23. Raúl Castaño - 5-30-59
24. Eufemio Chala - 12-16-59**
25. José Chamace - 10-15-59
26. José Chamizo - 3-59
27. Raúl Clausell - 1-28-59
28. Angel Clausell - 1-18-59
29. Demetrio Clausell - 1-2-59
30. José Clausell-1-29-59
31. Eloy Contreras- 1-18-59
32. Alberto Corbo - 12-7-59**
33. Emilio Cruz Pérez - 12-7-59**
34. Orestes Cruz – 1959
35. Adalberto Cuevas – 7-2-59**
36. Cuni - 1959
37. Antonio de che - 1-5-59
38. Mateo Delgado-12-4-59
39. Armando Delgado - 1-29-59
40. Ramón Despaigne - 1959
41. José Díaz Cabezas 7-30-59
42. Fidel Díaz Marquina – 4-9-59
43. Antonio Duarte - 7-2-59
44. Ramón Fernández Ojeda - 5-29-59
45. Rudy Fernández - 7-30-59
46. Ferrán Alfonso - 1-12-59
47. Salvador Ferrero - 6-29-59
48. Victor Figueredo - 1-59
49. Eduardo Forte - 3-20-59
50. Ugarde Galán - 1959
51. Rafael García Muñiz - 1-20-59
52. Adalberto García 6-6-59
53. Alberto García - 6-6-59
54. Jacinto García - 9-8-59
55. Evelio Gaspar - 12-4-59**
56. Armada Gil y Diez y Diez Cabezas- 12-4-59**
57. José González Malagón - 7-2-59
58. Evaristo Benerio González - 11-14-59
59. Ezequiel González-59
60. Secundino González - 1959
61. Ricardo Luis Grao – 2-3-59
62. Ricardo José Grau - 7-59
63. Oscar Guerra – 3-9-59
64. Julián Hernádez -2-9-59
65. Francisco Hernández Leyva – 4-15-59
66. Antonio Hernández - 2-14-59
67. Gerardo Hernández - 7-26-59
68. Olegario Hernández - 4-23-59
69. Secundino Hernández - 1-59
70. Rodolfo Hernández Falcón – 1-9-59
71. Raúl Herrera -2-18-59
72. Jesús Insua-7-30-59
73. Enrique Izquierdo- 7-3– 59
74. Silvino Junco – 11-15-59
75. Enrique La Rosa- 1959
76. Bonifacio Lasaparla- 1959
77. Jesús Lazo Otaño -1959
78. Ariel Lima Lago – 8-1-59- (Menor)
79. René López Vidal -7-3-59
80. Armando Mas – 2-17-59
81. Ornelio Mata- 1-30-59
82. Evelio Mata Rodriguez- 2-8-59
83. Elpidio Mederos -1-9-59
84. José Medina -5-17-59
85. José Mesa 7-23-59
86. Fidel Mesquía Díaz 7-11-59
87. Juan Manuel Milián - 1959
88. Jose Milián Pérez – 4-3-59
89. Francisco Mirabal – 5-29-59
90. Luis Mirabal - 1959
91. Ernesto Morales - 1959
92. Pedro Morejón – 3-59
93. Carlos Muñoz M.D.- 1959
94. César Nicolardes Rojas- 1-7-59
95. Víctor Nicolardes Rojas- 1-7-59
96. José Nuñez – 3-59
97. Viterbo O’Reilly – 2-27-59
98. Félix Oviedo – 7-21-59
99. Manuel Paneque – 8-16-59
100. Pedro Pedroso – 12-1-59**
101. Diego Pérez Cuesta - 1959
102. Juan Pérez Hernández – 5-29-59
103. Diego Pérez Crela - 4-3-59
104. José Pozo – 1-59
105. Emilio Puebla – 4-30-59
106. Alfredo Pupo – 5-29-59
107. Secundino Ramírez – 4-2-59
108. Ramón Ramos - 4-23-59
109. Pablo Ravelo Jr. – 9-15-59
110. Rubén Rey Alberola – 2-27-59
111. Mario Risquelme – 1-29-59
112. Fernando Rivera – 10-8-59
113. Pablo Rivero- 5-59
114. Manuel Rodríguez – 3-1-59
115. Marcos Rodríguez -7-31-59
116. Nemesio Rodríguez – 7-30-59
117. Pablo Rodriguez – 10-1-59
118. Ricardo Rodriguez – 5-29-59
119. Olegario Rodriguez Fernández-4-23-59
120. José Saldara – 11-9-59
121. Pedro Santana – 2-59
122. Sergio Sierra – 1-9-59
123. Juan Silva – 8-59
124. Fausto Silva – 1-29-59
125. Elpidio Soler- 11-8-59
126. Jseús Sosa Blanco – 2-8-59
127. Renato Sosa- 6-28-59
128. Sergio Sosa – 8-20-59
129. Pedro Soto – 3-20-59
130. Oscar Suárez – 4-30-59
131. Rafael Tarrago – 2-18-59
132. Teodoro Tellez Cisneros- 1-3-59
133. Francisco Tellez-1-3-59
134. José Tin- 1-12-59
135. Francisco Travieso -1959
136. Leonrardo Trujillo – 2-27-59
137. Trujillo - 1959
138. Lupe Valdéz Barbosa – 3-22-59
139. Marcelino Valdéz – 7-21-59
140. Antonio Valentín – 3-22-59
141. Manuel Vázquez-3-22-59
142. Sergio Vázquez-5-29-59
143. Verdecia - 1959
144. Dámaso Zayas -7-23-59
145. José Alvarado -4-22-59
146. Leonoardo Baró- 1-12-59
147. Raúl Concepción Lima - 1959
148. Eladio Caro – 1-4-59
149. Carpintor - 1959
150. Carlos Corvo Martíenz - 1959
151. Juan Guillermo Cossío - 1959
152. Corporal Ortega – 7-11-59
153. Juan Manuel Prieto - 1959
154. Antonio Valdéz Mena – 5-11-59
155. Esteban Lastra – 1-59
156. Juan Felipe Cruz Serafín-6-59**
157. Bonifacio Grasso – 7-59
158. Feliciano Almenares – 12-8-59
159. Antonio Blanco Navarro – 12-10-59**
160. Albeto Carola – 6-5-59
161. Evaristo Guerra- 2-8-59
162. Cristobal Martínez – 1-16-59
163. Pedro Rodríguez – 1-10-59
164. Francisco Trujillo- 2-18-59

** Che ordenou a execução, mas ela se efetivou depois que ele havia deixado o comando

O New York Times da época noticiou outras 15 execuções, mas se desconhecem os nomes das vítimas.
Ducati lança a Monster 796 modelo 2011


A marca italiana Ducati adicionou o modelo Monster 796 2011 à família de motores 696cc e 1100cc da linha Monster. A fábrica informou que a nova motocicleta é considerada um modelo adiantado.


O “empurrãozinho” para a adição deste modelo a linha é, supostamente, por conta da fraca venda do modelo 1100cc da linha Monster, o que levou a Ducati à adicionar um modelo intermediário.


A Monster, é, na verdade, a linha que mais vende e a marca está empenhada a maximizar seu retorno com um design atualizado.


A Ducati Monster 796 2011 vem com o mesmo motor de duas válvulas, refrigerado a ar, com 803cc e 87 cavalos de potência do modelo Hypermotard 796. A Monster 796 2011 pesará 170 quilos e contará com freios ABS opcional.


O novo modelo estará disponível no fim do mês de abril e nas cores tradicionais: vermelho Ducati (Ducati Red), branco ártico (Artic White) e diamante de seda preto (Diamond Black Silk). Todas as cores terão o quadro em vermelho e as rodas pretas.

O preço na Europa é €8990 (R$21,282.00), £6,995 (R$18,880.00) e nos Estados Unidos pode ser encontrada por $9,995 (R$17,500.00). Preço para o público brasileiro ainda não divulgado.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Prova de matemática para traficantes e outros Botocudos


Nome do marrento: _____________________________________


Facção a qual pertence: ___________________________________


Morro:______________________________



l.) Zóio tem um fuzil AK-47 com carregador de 80 balas. Em cada rajada o Zóio gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar até descarregar a arma?
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2.) Birosca comprou 10 gramas de cocaína pura que misturou com bicarbonato de sódio na proporção de 4 partes de pó para 6 de bicarbonato. A seguir vendeu 6 gramas desta mistura ao Cascudo por R$ 150,00 e 16 gramas ao Chinfra a R$40,00 cada grama:


ENTÃO:


a) Quem é que comprou mais barato? Cascudo ou Chinfra?


b) Quantos gramas de mistura o Birosca preparou?


c) Quanto de cocaína contém essa mistura?


d) Qual é a taxa de diluição da mistura?

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3.) Rojão é cafetão na Praça Mauá e tem 3 garotas que trabalham para ele. Cada uma delas cobra R$ 35,00 ao cliente, dos quais R$ 20,00 são entregues ao Rojão. Quantos clientes terá que atender cada garota para poder comprar ao Rojão a sua dose diária de crack no valor de R$ 150,00?

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4.) Jamanta comprou 200 gramas de heroína que pretende revender com um lucro de 20% graças ao "batismo" da droga com giz. Qual é a quantidade de giz que ele terá que adicionar?

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5.) Chaveta recebe R$ 500,00 por cada BMW roubado, R$ 125,00 por carro japonês e R$ 250,00 por cada 4X4. Como já puxou 2 BMW e 3 4X4, quantos carros japoneses terá que roubar para receber o total de R$ 2.000,00?
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6.) Pipôco está na prisão há 6 anos por assassinato pelo qual recebeu o equivalente a R$ 5.000,00. A mulher dele está gastando esse dinheiro à taxa de R$ 50,00/mês. Quanto dinheiro vai restar para Pipôco quando sair da prisão daqui a 4 anos?
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7.) Uma lata de spray dá para pichar uma superfície com 3 m2 . Uma letra grande ocupa uma área de 0,4 m 2. Quantas letras grandes poderão ser pintadas com 3 latas de spray?
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8.) Chapão recrutou 3 prostitutas para a gang. Se o número total de prostitutas que trabalham para a gang é igual a 27, qual é o percentual de prostitutas recrutadas pelo Chapão?

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9.) Durante uma rixa entre gangs, Maifrende disparou 145 balas com uma pistola 45 automática (de uso exclusivo das Forças Armadas) acertando 8 pessoas. Qual é o percentual da eficácia dos tiros do Maifrende?

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10. ) Sapão é preso por traficar crack e a sua fiança foi estabelecida em RS 12.500,00. Se ele pagar a fiança e os honorários do seu advogado (que reclama 12% da fiança como pagamento dos seus serviços) antes de fugir para a Bolívia, qual será o total da despesa?


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BOA PROVA!






OBS.: AÊ, Maluco, QUEM COLAR VAI PRA VALA!!!



quarta-feira, 21 de abril de 2010

Antes o fiofó... kkk





Na favela dois homens entram num barraco arrastando um cara pelos braços.
Lá dentro, o Djalmão, um negão enorme e suarento limpa as unhas com um facão.
- Djalmão, o chefe mandou você comer o fiofó desse cara aqui, que é para ele aprender a não se meter a valente com o nosso pessoal.
- Pode deixar ele aí no cantinho que eu vou cuida dele já já.
Quando o pessoal sai o rapaz diz:
- Ô seu Djalmão, faz isso comigo não, depois de enrabado minha vida vai acabar, tem piedade pelo amor de Deus!!
- Cala a boca e fica quieto aí no seu canto que eu já te pego.
Pouco depois mais dois homens arrastando outro cara:
- Esse ai o chefe mandou você cortar as duas mãos e furar os olhos que é para ele aprender a não tocar no dinheiro da boca.
- Deixa ele aí que eu já resolvo.
Daí a pouco chega outro pobre coitado:
- Djalmão, esse o chefe quer que você corte o pinto e a língua para ele não se meter com mais nenhuma mulher da favela!
- Já resolvo isso. Bota ele ali no cantinho junto com os outros.
Mais alguns minutos entra outro:
- Aí Djalmão, esse aí é pra você cortar em pedacinhos e mandar cada pedaço pra família dele.
Nisso o primeiro rapaz diz em voz baixinha, baixinha:
- Seu Djalmão, por favor, com todo respeito, só pro senhor não se confundir:
- O cara do fiofó sou eu, tá?

MORAL DA HISTÓRIA:

'Conforme a gente vai conhecendo os problemas dos outros,
percebe que o nosso nem é assim tão grande'.

Sanctus

Sanctus

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MÁS COMPANHIAS




Percival Puggina

As fanfarronadas com os números da economia nacional são quase incompreensíveis para quem conhece os dados mundiais. O Brasil, com Rússia, Índia e China, faz parte do BRIC, a nata na leiteria dos países emergentes. Pois bem, nos sete anos que vão de 2002 a 2008 (período áureo de Lula), o crescimento do PIB brasileiro foi sempre o menor dentre esses parceiros, exceto em relação à Rússia, no ano passado. Perdemos para todos nas demais 20 comparações de desempenho anual possíveis. E crescemos, sempre, bem abaixo da média do grupo. Se alguém – vá lá! – considerar que a parceria do BRIC é muito exigente, saiba então que, no mesmo período, nosso crescimento foi o 23º entre os 32 países que compõem a América Latina e o Caribe! Por fim, alguém precisa avisar nosso presidente de que as perspectivas nacionais estão longe de ser consistentes porque nenhum país progride de modo sustentável sem altas taxas de investimento e sem um bom sistema de ensino. Quanto ao primeiro fator, andamos abaixo do recomendável. Quanto ao segundo, mantemo-nos como um país produtor de semianalfabetos, ocupado na ideologização dos alunos, e sonhando com colher belos números de uma economia de empresa enquanto combate o sucesso e exsuda socialismo pelos poros.
Por isso, sempre que ouço o presidente, volta-me à lembrança a heroína Viola, em Noite de Reis, de Shakespeare. Horas tantas, nessa peça, a moça afirma odiar a ingratidão, a mentira, a tagarelice e a embriaguez. Já devo ter referido essa citação “somewhere, some time”. Mas as palavras permanecem adequadas. Muito adequadas.
Como nunca antes na história, Lula revela desprezo por tudo que ocorreu Brasil no pequeno período que vai de 1500 até 2002. Nada feito antes de sua chegada ao poder merece consideração, exceto talvez, o esforço dele para chegar ao poder. No entanto, percorra de A a Z o elenco de medidas que retirou o Brasil das severíssimas dificuldades vividas nos anos 80 e 90 e verá que o presidente jogou contra essas providências todo o peso de seu partido, a ampla gama de organizações por ele aparelhadas e as respectivas massas de manobra. Foi uma campanha tão persistente e demolidora que arrasou reputações. Se Henrique Meirelles tivesse sido presidente do Banco Central no governo de FHC também teria sido jogado no inferno da maledicência por ter feito exatamente o que agora faz dele um santo nos altares do governo.
Note que os ombros sobre os quais Lula presidente passa o braço protetor, são, com raras exceções, os mesmos onde Lula candidato descarregava as culpas dos males nacionais. Em tais afagos cabem alguns dos maiores – digamos assim – fichas-sujas da nossa era moderna. Tamanha atração pelas más companhias lhe providenciou uma base parlamentar cuja solidez repousa no encardido balcão das negociações. Não nos surpreendamos, então, com que o sucesso dessa subpolítica interna haja desenhado uma estratégia simétrica na sua política externa. E lá se foi nosso estadista, a bordo do Aerolula, atrás dos fichas-sujas do planeta, para acolhê-los no lado esquerdo do peito. Mas caramba! Quem anda em tão más companhias, será boa companhia? O leitor sabe: se desse para elogiar os mesmos personagens e abraçar-se aos mesmos parceiros perderia os amigos e o respeito da família.



ZERO HORA, 11/04/2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Kawasaki ER-6n

A Kawasaki divulgou durante a 10ª edição do Salão Duas Rodas que estará, em breve, fabricando a naked ER-6n, no Brasil, em Manaus. A Motociclismo teve a oportunidade de testar o modelo 2009 da campeã de vendas ER-6N, em terras européias. A marca japonesa conquistou grande êxito com a naked, já que responde às necessidades de motociclistas médios.
É uma motocicleta polivalente, moderna, com valor acessível no exterior e está ainda melhor com o novo modelo. Esta “N” tem como base a esportiva ER-6F, sua versão carenada. Além de ser um marco para a empresa, não só no que refere-se à comercialização, a moto foi caracterizada por ser um veículo que abriu as portas da marca para novos compradores. Para 2009, o objetivo da empresa de Akashi é claro: levar a ER-6N a um novo nível em seu visual, mostrando um aspecto mais consistente e maduro.



Mas, ao mesmo tempo, atraindo um público jovem e debutante no motociclismo. Por um lado, foi mantido o mesmo estilo lúcido da moto anterior, por outro, a atenção voltou-se aos detalhes estéticos. Em particular, aos equipamentos elétricos — quadro de luzes, farol, intermitentes, grupo óptico traseiro — e o contorno da carroceria e assento, que trazem um aspecto mais compacto e musculoso.
Entretanto, as evidentes melhoras externas vieram acompanhadas de retoques na parte ciclística, o que melhorou ainda mais sua famosa maneabilidade, facilidade de condução e estabilidade. Claramente, está muito mais atrativa que antes. Modificações aconteceram no assento, ficou um pouco mais baixo, e no guidão, que está mais próximo do corpo. A partida elétrica simplifica a arrancada, já não eleva tanto a marcha lenta, e assegura que o catalisador alcance a temperatura ideal em pouco tempo.
Existem quatro ganchos para amarrar os equipamentos e sobre o assento tem um porta-objetos. Mas também possui alguns pontos negativos, como o novo quadro de instrumentos que, apesar de muito bonito, é complicado e torna o conta-giros quase ilegível.
Mesmo assim, outras novidades são realmente importantes e efetivas. E, por isso, vale a pena apostar no novo modelo: a suspensão dianteira é notadamente mais firme — principalmente na versão com ABS — e a frente não afunda tanto quando recorre aos freios para entrar em curvas. A Kawasaki parece mais ágil para realizá-las, por ser levemente mais curta. E a resposta do motor por volta dos 4 000 rpm recebeu lições da Versys, já que agora está mais consistente e rápida. Quanto à ciclística, algumas modificações recebidas foram destinadas a evitar vibrações existentes, ocasionadas pelo motor 2 cilindros em paralelo.
Para evitar o problema, o propulsor foi fixado com silent-blocks. O guidão também tem suportes de borracha — que reduzem as vibrações transmitidas aos punhos e retrovisores. Mesmo artifício utilizado nas pedaleiras, do piloto e do passageiro. A verdade é que, apesar de amenizado, o seu motor continua transmitindo a particular pulsação bicilíndrica. O conjunto torna-se uma das melhores oportunidades atuais para o motociclista médio encontrar uma moto útil, fácil, divertida, eficaz, sempre suficiente e com preço acessível para o mercado europeu.


As características de potência no período de giros médios do motor garantem uma facilidade excepcional de pilotagem. Com 72 cv de potência, a moto tem a quantia necessária para satisfazer um piloto perito, sem colocar em apuros os inexperientes. Sua parte ciclística sempre passa confiança, fazendo com que se manobre com mais facilidade, e a balança mais larga melhora notadamente a tração nas saídas de curvas.
Algo que evoluiu também graças à altura baixa do assento e ao desenho ergonômico e estreito, sem falar nos 200 kg — não muito leve, mas bem distribuídos. Possui uma nova bomba de freio de 14 mm e pinças com pistões de 27 mm — embora a ER-6N não tenha uma “mordida” que possa ser classificada de excepcional, sua ação é tão dosável que, na realidade, aumenta a segurança e atua como um ABS natural. As suspensões permitem que a moto oscile um pouco, mas “copia” bem as irregularidades dos terrenos. Para finalizar, sua ergonomia é totalmente natural e transmite conforto a motociclistas de todos os tamanhos.
A ideologia de Ridley Scott

Olavo de Carvalho

Quem vê o filme de Ridley Scott, The Kingdom of Heaven, sai do cinema com a impressão de que o cristianismo medieval foi apenas uma ideologia sanguinária de fanáticos, tiranos e ladrões. Nesse quadro, as virtudes do “perfeito cavaleiro” Balian não poderiam ter nascido dos valores religiosos que historicamente criaram a ética de cavalaria personificada nelas, mas aparecem antes como a antítese desses valores e de todo o cristianismo: Balian, duque de Ibelin, só é moralmente superior aos brutamontes ávidos de riqueza e poder que o cercam porque, em pleno ano de 1194, encarna os ideais da democracia iluminista do século XVIII e o multiculturalismo do século XXI. A Jerusalém que ele quer e defende – a mesma com que sonham aqueles dois outros primores de bondade, o rei leproso e o comandante muçulmano Saladino – é substancialmente a da ONU: um território neutro, supranacional e supra-religioso, onde uma legislação laica assegura a paz entre os diversos grupos de crentes, reduzindo o significado espiritual da cidade a uma questão de “diferenças culturais” que não devem se sobrepor aos interesses superiores da ordem pública. Tal é o “reino de Deus na Terra” como o entendem o duque de Ibelin e o diretor do filme.
Praticamente toda a visão que a modernidade tem da História – pelo menos aquela que se transmite nas escolas e na midia – é constituída de anacronismos, mas raramente eles foram levados ao extremo de fazer de um cavaleiro medieval uma aparição antecipada de Voltaire e Bill Clinton.
A percepção invertida do tempo, à qual o indiscutível talento cinematográfico de Ridley Scott dá feições de realidade verossímil, é a base mesma da mentalidade revolucionária cujo megafone supremo, desde o advento das comunicações de massa, é a indústria do show business. O arremedo de “vida intelectual” que viceja entre astros e estrelas desse ramo multibilionário da economia é o terreno mais propício para aquilo que Willi Münzenberg chamava de “criação de coelhos”: a disseminação de absurdidades politicamente úteis entre tagarelas vaidosos que as transmutam em grandes espetáculos para a completa imbecilização do povo e a glória dos projetos de poder em pauta no momento.
Não é por acaso que, em contrapartida, as belas qualidades morais do general banido Maximus, no filme anterior de Scott, The Gladiador, não precisassem ser explicadas por nenhum deslocamento histórico de sete, oito ou nove séculos, mas aparecessem diretamente como expressões do culto romano dos antepassados. Não somente Scott nada tem contra a religião estatal de Roma, mas esta é, a rigor, a fórmula ancestral do multiculturalismo laico hoje em dia apregoado como remédio universal contra a violência e a guerra (escrevi um livro inteiro sobre isso, não escrevi?).
Também não é coincidência que, em The Kingdom of Heaven, embora as duas grandes religiões em disputa sejam ambas estigmatizadas verbalmente como causas de todos os males, só uma delas seja mostrada na tela como autora de crimes. Claro, para o multiculturalismo, todas as religiões são iguais, mas umas são mais iguais que as outras: é preciso tomar todo o cuidado para não ofender a sensibilidade muçulmana. Caso contrário, como seria possível alegar a sanha homicida da Al-Qaeda e do Hamas como prova da periculosidade das religiões em geral e, como remédio, buscar a extinção, não de todas elas, mas de uma em particular, que por coincidência, por mera coincidência, não é o islamismo e sim o cristianismo? O fato de que este seja o maior fornecedor de vítimas para a violência islâmica e de que não lhe ofereça outra reação senão melosos apelos à paz mundial não afeta em nada a lógica multiculturalista, na qual os feitos de Bin-Laden, os homens-bomba ou o regime de terror de Saddam Hussein provam de maneira inequívoca a maldade da Santa Inquisição e a necessidade imperiosa de banir da sociedade decente os últimos sinais visíveis da fé cristã. A ânsia louca de dar alguma aparência de razoabilidade às conclusões práticas dessa silogística infernal levou o governo dos EUA a classificar como terroristas os grupos cristãos que, sem jamais ter matado um mosquito por isso, acreditam dever preparar-se para o fim do mundo acumulando alimentos e armas; ao mesmo tempo, o uso da palavra “terroristas” para qualificar os autores de atentados homicidas contra milhares de americanos é proibido oficialmente como ofensivo – quase tão ofensivo quanto dizer “Merry Christmas” em vez de “Happy Holidays” ou rezar o Pai Nosso em público, coisa que em várias cidades dos EUA pode dar cadeia exatamente como no Irã ou na Arábia Saudita. Mais ainda, tal como o estrangulamento repressivo da religião nacional, o favorecimento ao inimigo estrangeiro não fica só em palavras: os criminosos protegidos com desvelo paternal contra o termo que mais precisamente os qualifica são retirados das prisões militares para ser levados a julgamento em tribunais civis, com todos os direitos de cidadãos americanos. É a ideologia de The Kingdom of Heaven em ação: quando a obstinação diabólica de levar a mentira às suas últimas conseqüências se torna uma política de Estado, já não é mais possível distinguir entre a ordem pública e a alucinação psicótica.
Mas não é sem motivo que o cristianismo se tornou o bode expiatório da modernidade. No século XVIII, centenas de guias iluminados prometeram que, com a extinção da fé cristã, uma nova era de paz e tolerância se espalharia sobre a Terra. No tempo decorrido desde então, os movimentos políticos ateístas e os Estados laicos já mataram, em guerras e ditaduras, não menos de 250 milhões de pessoas – 1.250 vezes mais do que a famigerada Inquisição espanhola matara em quatro séculos –, e instituíram, mesmo nas chamadas democracias, sistemas de controle social mais opressivos do que o mais rígido inquisidor ou o mais ambicioso tirano da antigüidade poderiam ter desejado. O sonho utópico da modernidade revelou-se um pesadelo sangrento que em dois séculos ultrapassou, em horror e misérias, todos os males que o “fanatismo religioso” possa ter produzido ao longo de toda a história anterior. Como limpar a imagem da utopia e restaurar a credibilidade da promessa? Só atribuindo os crimes da modernidade a “resíduos” de épocas anteriores, como se meros resíduos pudessem ser mais letais do que a substância ativa. Que esse argumento implique fazer de Stalin um dos doze Apóstolos, de Mao Dzedong um novo São Luís e de Hitler um papa da Renascença é algo que não desencoraja no mais mínimo que seja o raciocinador iluminista: não há limites para o absurdo, quando se aposta nele a salvação da humanidade